As aulas acontecem na Escola de Música Humberto Teixeira, no bairro Prado. Por lá, os integrantes das aulas de Canto Coral estão envolvidos para a apresentação de encerramento do semestre, prevista para o próximo dia 17 de dezembro. O Coral Humberto Teixeira é voltado para todas as pessoas que tenham interesse em conhecer e praticar essa arte. O Coral é regido pelo professor de música Miqueias Felipe, que chegou neste segundo semestre para ministrar as aulas.

Para o regente, que é formado em Música pela Universidade Federal do Cariri, a proposta é trabalhar com a música em todos os estilos no formato de coral e tem como uma das intenções incentivar o conhecimento dessa arte para qualquer pessoa que tenha o interesse em aprender.

Para o professor, a prática de cantar na rua, nos coretos, em praças nunca deveria ter acabado. “Aqui na Escola de Música, temos coral, que chamamos de Coro Misto, quando envolvemos pessoas de várias idades como é o nosso caso. Existe o Coro de Câmara, que seria um coro mais reservado, menor, com um repertório um pouco mais denso. Tem também os níveis infantil, infantojuvenil, adulto e idosos. Mas, essa prática é uma das coisas que estamos querendo trazer de volta para a Escola de Música Popular Humberto Teixeira, para que a comunidade possa conhecer esse coral em vários formatos, tanto cantando na praça, na feira, no hospital na universidade. O coral é para todo mundo. Então, além de ser musical também é terapêutico. Tem pessoas que se livram da depressão, da ansiedade dentro do próprio coral, por isso que chamo de coral envolvente, porque é um coral que tem essa magia dentro dele. É pelo que nós trabalhamos”, ressalta o regente.

Cantando Humberto Teixeira

Acompanhamos um dos ensaios para a apresentação que está sendo montada. O auditório da escola de música vai receber o espetáculo Cantando Humberto Teixeira, no dia 17 de dezembro. “Estamos com uma missão que é no dia 17 de dezembro. Teremos um espetáculo do coral. Serão dez canções e intitulamos como Cantando Humberto Teixeira, afinal de contas o coral é da escola de música popular. Esse ano estamos comemorando 15 anos da existência da escola de música, muito justo fazer uma homenagem ao grande artista que foi, compositor, letristas Humberto Teixeira. Serão dez canções inédita dia 17. Estamos montando grande espetáculo às 19h aqui na escola de música para receber amigos e familiares. A população desde já se sinta convidada”, pontuou Miqueias.

De acordo com o professor, as pessoas que têm interesse em participar do coral, conhecer o trabalho é bem fácil. “Primeiro pelas redes sociais temos o perfil: Coral Humberto Teixeira, e o canal no Youtube Escola de Música Popular Humberto Teixeira, além disso as pessoas podem acompanhar as aulas através dos ensaios que acontecem às segundas e quartas-feiras, a partir das 19h, aqui na escola de música”.

Miqueis acrescenta: “Não existem regras para cantar. Não tem desculpa para quem é desafinado, que acha que não tem voz não querer cantar. Aqui é o lugar de se aprender. Abrimos as portas para que todas as pessoas tenham acesso a arte e consigam participar de alguma forma”.

Perfil

Miquéias Felipe é graduado em Música pela Universidade Federal do Cariri, regente de música popular, concursado para a Escola de Música Humberto Teixeira. Desde julho deste ano passou a morar em Iguatu e assumiu a regência desse importante equipamento. “A nossa visão de coral é fazer com que a comunidade conheça a prática coral e também possa aprender a desenvolver técnica vocal, a prática em conjunto. O coral é feito para as pessoas que querem aprender a cantar, aprender sobre música, técnicas vocais, além de conhecimento de diversas culturas diferentes as quais vamos aprender histórias de compositores, artistas. Vamos amadurecer nosso conhecimento cultural, nossa visão local o que seria música, o que seria coral. Pensamos que coral é algo para idoso, mas pode ser cantado por qualquer pessoa, tem o objetivo de envolver as diferentes formas de pensar e é um coral envolvente que estamos trabalhando a inclusão para que todas as pessoas possam participar.

                                                        Por:  Jornal a Praça