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Comissão Gestora e Cogerh avaliam operação do Açude Muquém e aprovam cenário emergencial para 2025

Publicada em 20/02/25 às 08:46h - 189 visualizações

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Comissão Gestora e Cogerh avaliam operação do Açude Muquém e aprovam cenário emergencial para 2025
 (Foto: Site Tribuna de Iguatu)

Na manhã de ontem, quarta-feira (18), a Comissão Gestora do Açude Muquém, juntamente com a Cogerh, por meio da Gerência Regional da sub-bacia do Alto Jaguaribe, reuniu-se no auditório do Salão Paroquial de Cariús para avaliar a alocação 2024.2 e discutir a operação emergencial 2025.1 do reservatório.

Durante o encontro, o coordenador do Núcleo de Operações da Regional da Cogerh do Alto Jaguaribe, Cássio Sales, apresentou os dados sobre as precipitações ocorridas em dezembro de 2024 e janeiro de 2025, a quadra chuvosa deste ano no Ceará, a situação atual do reservatório e o histórico da operação.

Atualmente, o Açude Muquém está com 35,88 milhões de m³, o que equivale a 77,08% de sua capacidade total. O reservatório abastece os municípios de Cariús e Jucás, além de perenizar um trecho de 10 km de extensão, utilizado não apenas para abastecimento humano, mas também para dessedentação animal e irrigação.

Ao final da reunião, foi realizada uma votação e, por unanimidade, a Comissão Gestora aprovou o cenário emergencial apresentado para o reservatório, que será implementado caso haja necessidade.

O encontro contou com a participação de 24 pessoas, sendo 12 membros da Comissão Gestora do Açude Arneiroz II. Pela Cogerh, estiveram presentes o coordenador do Núcleo de Gestão Participativa, José Teixeira; o coordenador do Núcleo de Operações da Regional da Cogerh do Alto Jaguaribe, Cássio Sales; a auxiliar técnica Shérida Gomes; e a auxiliar técnico-administrativa Núbia Vitor.

Após a reunião, Cássio Sales conversou com a equipe da Rádio Tribuna de Iguatu e esclareceu detalhes sobre a prestação de contas da operação 2024.2 do Açude Muquém e a aprovação do cenário da operação emergencial 2025.1 do reservatório para o atendimento de Cariús.

"Essa reunião contou com a participação da Comissão Gestora do reservatório, composta por representantes do município, tanto da parte montante quanto jusante, que são abastecidas pelas águas do Muquém. Fechamos a operação 2024.2 de forma positiva. No ano passado, em junho de 2024, foi aprovada uma vazão de 400 litros por segundo, que foi operada ao longo do período e encerrada em 31 de janeiro de 2025 com uma vazão de 388 litros por segundo. As chuvas da pré-estação ajudaram, e conseguimos uma operação eficiente do reservatório. Aproveito para reforçar a importância da preservação das águas do Rio Jaguaribe e do Rio Cariús, principalmente no que diz respeito ao descarte de lixo e poluentes que possam comprometer a qualidade da água e prejudicar milhares de pessoas da região. Agradeço à equipe da rádio e estamos sempre à disposição para mais esclarecimentos", afirmou Cássio Sales.

Em seguida, José Teixeira Neto, coordenador do Núcleo de Gestão da Gerência Regional de Iguatu, também destacou a importância do trabalho realizado.

"Nosso trabalho está diretamente ligado à gestão das águas por meio do comitê da nossa bacia, que abrange 24 municípios do Alto Jaguaribe. Hoje, apresentamos a prestação de contas da operação do Açude Muquém e aprovamos o cenário da operação emergencial 2025.1, que teve início em fevereiro e seguirá até 30 de junho de 2025. Nossa atuação ocorre em parceria com as comissões gestoras. Atualmente, temos sete comissões na bacia, e todo mês de julho realizamos as alocações negociadas de água, definindo as liberações para diferentes usos, como abastecimento humano, irrigação e dessedentação animal. Ao final de cada operação, fazemos essa avaliação para garantir que o planejamento hídrico seja cumprido da melhor forma possível", explicou José Teixeira.

Com diálogo, planejamento e participação ativa da comunidade, a reunião reforçou o compromisso com a gestão responsável da água, garantindo segurança hídrica para os municípios abastecidos pelo Açude Muquém e fortalecendo a preservação dos recursos naturais para as futuras gerações.

Por Lucinete Alves/Jornalista/Registro MTB 3605/CE

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