OBREIRO E SUA RESPONSABILIDADE JUNTO A IGREJA
Obreiro e sua responsabilidade junto a Igreja Orientação para ser um bom obreiro II Tm 4:5
Tu, porém, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
I - Cinco maneiras de chegar a ser obreiro
1- Aspiração, I Tm 3.1 Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra deseja.
A- Não é pecado desejar
B- É pecado desejar obsessivamente
C- É pecado desejar gananciosamente
2- Usurpação :Parte dos homens, ou homens algum
A- Gl 1.1 Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por intermédio de homem algum, mas sim por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos), parte dos homens, ou homens algum
B- Razões humanas ou de parentesco Gl 1.16 Revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, não consultei carne e sangue,o perigo da carne e o sangue ( razões humanas ou de parentesco )
C- Procura ter o primado III Jo 9 Diófrefes Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de ter entre eles a primazia, não nos recebe.
3- Negociação, Gl 1.10-12 Pois busco eu agora o favor dos homens, ou o favor de Deus? ou procuro agradar aos homens? se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo. Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens; porque não o recebi de homem algum, nem me foi ensinado; mas o recebi por revelação de Jesus Cristo.
A- Persuasão
B- Agrado
C- Aprendizado humano
4- Nomeação: I Tm 5.22 A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro.
A- Imposição precipitada não tem aprovação
B- Significa apenas nomeação
C- Acarreta problemas para a Obra
5- Eleição Divina: I Tm 1.12 Dou graças àquele que me fortaleceu, a Cristo Jesus nosso Senhor, porque me julgou fiel, pondo-me no seu ministério
A- Um gesto de misericórdia, v.13
B- Um gesto soberano
C- Um gesto pessoal: pondo-me
11 - Passos divinos na escolha de um Obreiro
1- Designação Jr 1:5 “Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre te santifiquei; às nações te dei por profeta”.
A- Desde o ventre de minha mãe Gl 1.15 :Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça,
B- O mandado de Deus: I Tm 1.1Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, esperança nossa.
C- Vaso escolhido para mim At 9.15:Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome perante os gentios, e os reis, e os filhos de Israel;
2- Vocação Ef 4 ;1
“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados”.
A- Vocação é uma habilidade, inclinação espiritual
B- Segundo Seu propósito e graça
C- A vocação é santa
3- Chamada I Co 7:22
“Pois aquele que foi chamado no Senhor, mesmo sendo escravo, é um liberto do Senhor; e assim também o que foi chamado sendo livre, escravo é de Cristo”.
A chamada deve ser definida, Rm 1.1:Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus,
B - A chamada é soberana, Mc 3.13 Depois subiu ao monte, e chamou a si os que ele mesmo queria; e vieram a ele.
C - A consciência da chamada, Gl 1.15 Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça.
4- Preparação, II Co 3.5,6
“Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus” o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra”
A- A preparação divina é a capacitação
B- A preparação divina é espiritual
C- Ela abre caminho para a preparação humana
5- Confirmação, II Co 1.21
“Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo, e nos ungiu, é Deus”
A- Confirmar é afirmar por cima
B- A confirmação precisa do lastro da unção
C- A confirmação deve ser visível
6- Separação, I Tm 1.12
“Dou graças àquele que me fortaleceu, a Cristo Jesus nosso Senhor, porque me julgou fiel, pondo-me no seu ministério”
A Deus nos separa para Ele
B- Nós nos separamos para a Igreja
C- A Igreja nos separa para o trabalho
7- Entrega II Co 5:18
“Mas todas as coisas provêm de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos confiou o ministério da reconciliação”
A O ato de recebermos da parte de Deus, Rm 1.5 pelo qual recebemos a graça e o apostolado, por amor do seu nome, para a obediência da fé entre todos os gentios- O ato de recebermos da parte do Ministério I Tm 4:14 Não negligencies o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbítero.
C-A consciência, a certeza de que Deus nos deu: Ef 3.7; Do qual fui feito ministro, segundo o dom da graça de Deus, que me foi dada conforme a operação do seu poder. (não se trata de espiritual, mas sim de ministerial). Um depósito.
I Tm 6.20. Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, evitando as conversas vãs e profanas e as oposições da falsamente chamada ciência; o dom que existe em ti.
II Tm 1.6 Por esta razão te lembro que despertes o dom de Deus, que há em ti pela imposição das minhas mãos.____________________________________
A CONDUTA DO OBREIRO
A Conduta do Obreiro
1 – O obreiro e sua vida
a) - O obreiro deve entender o ministério como vocação divina e a atividade humana mais excelente (1Tm 3:1 Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra deseja. At 3.2);
b) - A Bíblia para o obreiro deve ser considerada como o instrumento indispensável no seu ministério e deverá usá-la como única regra de fé e prática (2Tm 2:15 Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.4:1-5);
c) - O obreiro deve ser estudioso, mantendo-se em dia com o pensamento teológico, com a literatura bíblica e a cultura geral (II Tm 3:15-16 e que desde a infância sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela que há em Cristo Jesus. Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, II Tm 3:2);
d) - O obreiro deve ser um modelo de boa conduta em todos os sentidos e um exemplo de pureza em suas conversações e atitudes como líder moral e espiritual do povo de Deus (1Pe 5:3 nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho.1Tm 4:12);
e) - O obreiro deve zelar o máximo pelo bom nome do ministério, da Palavra e do Senhor Jesus Cristo (Rm 11:3 Senhor, mataram os teus profetas, e derribaram os teus altares; e só eu fiquei, e procuraram tirar-me a vida? ICo 1:1; 4:1-2).
f) - O obreiro deve ser prudente ao se relacionar com as pessoas, principalmente as do sexo oposto (1 Tm 5:1-2 Não repreendas asperamente a um velho, mas admoesta-o como a um pai; aos moços, como a irmãos; às mulheres idosas, como a mães; às moças, como a irmãs, com toda a pureza)
G - O obreiro deve ter a sua vida submetida ao Espírito Santo para que o fruto do Espírito seja manifesto em sua vida no dia a dia (Gl. 5:22 Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade Rm 12:17-21; Is 42:1-5)
H – O obreiro deve ser Dizimista e Ofertante fiel.
Sua Coragem. Exige-se do obreiro intrepidez e ousadia.
Sua dignidade. Ter uma vida decente e respeitosa no trato com as pessoas e com valores espirituais. A dignidade de um obreiro se revela através:
Da sua linguagem. O obreiro deve evitar linguagem imprópria ao seu ofício (piadas obscenas);
Da sua reverencia no trato com as coisas sagradas e respeitosas;
Do seu relacionamento decoroso com o sexo oposto.
Sua discrição. O obreiro deve ser moderado, agindo sempre com discernimento em relação à posição que ocupa.
• Deve ter cuidado no trajar. Vestindo sempre condignamente com a função que ocupa.
• Deve ter cuidado com os gestos.
• Deve evitar cenas patéticas que chamem as atenções para si.
• Deve ter modos e costumes que coadunem com a posição que ocupa.
Sua polidez. Um obreiro polido é aquele que, no trato com as pessoas, principalmente subalternas, demonstra cortesia e civilidade. São as boas maneiras do tratamento, tais como:
•Saber dar ordens. Não esquecer das duas palavras chaves do relacionamento social obrigado e por favor.
•Saber corrigir. Ao fazê-lo não se esqueça do amor.
•Saber relacionar com os colegas de ministério: não esquecer as boas formas de tratamento. Mesmo, apenas, ao se referir ao colega, é preciso demonstrar respeito.
•Saber vigiar as palavras, elas tanto curam quanto matam.
Sua liderança. Segundo Gangel" liderança é o exercício de dons espirituais sob o chamado de Deus para servir a determinado grupo de pessoas, para que este atinja os alvos que Deus lhes deu, com o fim de que glorifiquem a Cristo. Baseado nessa definição o obreiro tem de entender que
Ele deve ser o exemplo para os seus liderados ( I Pe 5.3b Mas servindo de exemplo ao rebanho. )
Nunca deve agir de forma ditatorial. Esse modelo não funciona mais (I Pe 5.3a Nem como dominadores sobre os que vos foram confiados);
Deve ter motivação para alcançar os alunos se o professor não a tem;
Nunca deve agir como dominador, porque o rebanho não é sua propriedade particular. Ele é, apenas, confiado a homens chamados por Deus;
deve avaliar sempre o perfil de sua liderança, se ela está enquadrada no modelo bíblico.
Sua ética. A ética é o conjunto de princípios normativos que norteiam o bom relacionamento do obreiro. Esse conjunto de valores deve estar em conformidade com a Bíblia Sagrada, pois, muitas
Vezes, o que parece ser ético para o ímpio, não o é para o cristão. A ética se presta, principalmente, nas seguintes áreas da vida do obreiro:
No seu relacionamento com colegas de ministério. Deve respeitá-los. Ter cuidado quando for substituir um companheiro frente a uma igreja;
No seu relacionamento com os seus colaboradores. Deve evitar liderar por decretos;
No seu relacionamento com a política partidária;
Na administração dos negócios da Igreja.
2 - A vida Espiritual do Obreiro
O obreiro e a sua vida devocional, um obreiro que quer lograr êxito no seu Ministério deve procurar cultuar um relacionamento sadio com Deus, através da oração e meditação da Sua Palavra. Para pastorear as almas dos homens, o obreiro tem de, principalmente, pastorear a própria vida.
a) Uma vida de oração
Um obreiro, que não ora, jamais poderá cobrar esse hábito dos fiéis. Em nenhum outro setor, o líder deveria estar mais à frente de seus liderados, do que nesse. Cristo costumava passar noites inteiras em oração ( Lc 6.12Naqueles dias retirou-se para o monte a fim de orar; e passou a noite toda em oração a Deus).
Como saber a vontade de Deus para nossas vidas e para sua obra se não orarmos? A oração é uma via de mão dupla: leva o homem a Deus, e traz Deus ao homem.
b) Uma vida de Amor à Palavra
Por que temos de ler? Responde Harold J. Ockenoa.- Leia a fim de alimentar os poços da inspiração.
Ler para alimentar a própria alma.
Ler para compreender. O obreiro que não procura profundidade Bíblica deixará o rebanho com fome, rebanho com fome, procura outras pastagens.
O obreiro e a santidade. Uma característica principal, exigida por Deus, na vida do obreiro, é a sua pureza interior.
O obreiro deve ter a vida santificada para o bem da sua própria vida espiritual. A santidade na vida não é uma opção, é uma ordem: Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede também santos em toda vossa maneira de viver (I Pe 1.15).O obreiro cuja vida é separada para o Senhor tem um impacto poderoso ao redor. obreiro que cultiva a pureza interior se torna uma fonte de inspiração e um modelo a ser seguido.
O obreiro e a humildade. Nada façais por partidarismo, ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão cada qual o que é dos outros (Fp 2.3-Nada façais por contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os outros superiores a si mesmo; não olhe cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros). Embora a humildade não seja uma característica muito apreciada e recomendada pelo mundo, ela é a marca registrada da pessoa usada por Deus. Não confiar em si mesmo. O orgulho é uma das primeiras ferramentas do diabo para manter nossos olhos em nós mesmos e desviá-los dos outros. Não menosprezar os companheiros por não possuir os seus talentos e dons. Não rejeitar a instrução. Ter uma vida aberta à ministração de pessoas diferentes de você.