Entre deputados estaduais, entre advogados, sobretudo os especializados em questões eleitorais, e, até, entre magistrados formou-se um consenso: os deputados Delegado Eduardo Prado, Major Araújo e Paulo Cezar Martins, do PL, tendem a ter os mandatos cassados pela Justiça Eleitoral.
O PL de Goiás teria, de acordo com o processo judicial, fraudado a cota de gênero nas eleições de 2022. Por isso, os três parlamentares tendem a ser cassados.
Eduardo Prado, Major Araújo e Paulo Cezar Martins precisam torcer para que, perdendo o mandato, não fiquem inelegíveis por oito anos. Se ficarem, não poderão disputar as eleições de 2026. Terão de apoiar outros candidatos.
Um aliado de um dos deputados sugere que o PL, e não os parlamentares, deveria ser penalizado. Alega que nenhum dos três está envolvido, diretamente, com a suposta fraude. A operação teria sido do partido, e não do trio, o que parece plausível. Porque, a rigor, quem cuida da montagem da chapa é a cúpula do partido, não um parlamentar individualmente. (E.F.B.)