Em um mundo onde a correta gestão dos resíduos sólidos deixou de ser uma opção para ser uma necessidade, a realidade de que 2,7 bilhões de pessoas ainda não têm acesso à coleta de lixo destaca uma crise sanitária e ambiental global.
Segundo dados da ONU, a falta deste serviço essencial não só perpetua a pobreza como também agrava severamente os riscos à saúde pública e ao meio ambiente, principalmente de comunidades de baixa renda dos países em desenvolvimento.
A exposição prolongada a lixões a céu aberto e a resíduos não tratados podem resultar em diferentes problemas de saúde, que vão desde infecções respiratórias até doenças transmitidas por vetores.
Em contraste com essa realidade, a cidade de São Paulo serve como um exemplo notável. Na capital paulista, quase a totalidade da população (99,7%) beneficia-se de um sistema de coleta de resíduos eficiente, o que coloca a cidade em uma posição de destaque, especialmente entre as metrópoles do terceiro mundo.
Com esse índice, São Paulo lidera o ranking brasileiro da coleta ao lado de capitais como Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre, posição que mantém desde 2010, ano do último levantamento do IBGE.
Vale lembrar que todo lixo comum produzido nas residências paulistanas vai para Aterros Sanitários. Ou seja, não há grandes lixões no município e todos os resíduos coletados pela Prefeitura têm a destinação final ambientalmente adequada.
Em resumo, o exemplo de São Paulo ressalta a importância de investimentos em sistemas de coleta e tratamento de resíduos como uma questão de saúde pública e sustentabilidade ambiental, pilares para o desenvolvimento da humanidade no século XXI.
Fonte: www.reciclasampa.com.br