Com o objetivo de fortalecer o Paraná como referência no setor aeroespacial, incentivando a formação de profissionais e apoiando empresas e startups da área, foi lançado nesta sexta-feira (11), na ExpoLondrina, o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Space. O Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária e da Secretaria da Inovação e Inteligência Artificial, investirá R$ 4,2 milhões e a Coamo Agroindustrial mais R$ 1 milhão.

O novo arranjo deve colocar o Paraná no escopo de um esforço nacional de uso dos dados de satélites, gerando serviços que podem ser úteis à sociedade paranaense. Trata-se de uma ação voltada à pesquisa e novos negócios incentivando também o uso de tecnologias como Inteligência Artificial e Internet das Coisas. Ele se junta a cinco dezenas de outras redes de pesquisa em andamento no Paraná.

“Esta iniciativa é inédita, não existe no País. É um NAPI que faz conexão de uma alta tecnologia com uma necessidade de desenvolvimento do Estado, principalmente na área do agro. Então fortalece a economia do Estado. Associado a esse NAPI, temos todo um esforço de formação de pesquisadores e de técnicos para atuarem nesse setor”, ressaltou o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa.

“O Paraná não quer lançar satélites, nós não precisamos. Nós temos vários outros estados que têm competência e expertise para isso. O que queremos é ter aplicações para o uso de satélites”, ressaltou a articuladora do NAPI Space e assessora de Relações Institucionais de Inovação da Fundação Araucária, Cristianne Cordeiro.

Ele exemplificou alguns dos objetivos. “Neste arranjo temos o Simepar com um modelo de monitoramento remoto da qualidade e quantidade de água em reservatórios e rios, baseado em tecnologias e Internet das Coisas. No agro nós temos a parceria com a Coamo e teremos um piloto para a logística de grãos, no controle de perda de grãos no transporte. Teremos ainda a parte de direito para estudar uma legislação específica”, acrescentou.