A reforma do Teatro Marquise Branca, em Juazeiro do Norte, avança para as etapas finais. A obra já atingiu 90% de conclusão. Com investimento de cerca de 7 milhões de reais, provenientes de recursos próprios do município, a revitalização garante melhorias e ampliações importantes no espaço.

O projeto inclui novos ambientes de convivência, construção de um primeiro andar e acessibilidade total. A intervenção também preserva o patrimônio histórico e cultural da cidade.

Além da reestruturação dos espaços existentes, a obra contempla a criação de salas de estudo — que também servirão para oficinas —, além de salas de dança, música e canto, camarins, auditório, espaços para apresentações e uma cafeteria. A proposta é oferecer um ambiente completo, acolhedor e acessível para atividades culturais e educativas.

O prédio também abrigará a Escola de Artes, que receberá estudantes da rede municipal. O local será usado para aulas, oficinas, apresentações e eventos voltados à arte e cultura. A secretária municipal de Educação, Márcia Franca, destaca que o equipamento será fundamental para a oferta de uma educação integral, que busca despertar não apenas o conhecimento acadêmico, mas também as habilidades artísticas das crianças e adolescentes de Juazeiro.

Além de fortalecer a educação e a cultura, o Teatro Marquise Branca seguirá como espaço de incentivo ao empreendedorismo local e à saúde. A praça em frente ao teatro também foi revitalizada, oferecendo mais conforto para os ambulantes e para a população. O espaço conta com uma academia popular instalada no local.

O nome do teatro homenageia a atriz Albertina Brasileiro, conhecida como Marquise Branca. Considerada uma das maiores personalidades do teatro nacional e sul-americano nas décadas de 1930 e 1940, ela viveu em Juazeiro do Norte antes de seguir carreira internacional. A criação desse equipamento cultural, construído onde funcionava o antigo matadouro público, representa um importante passo para o fomento da arte cênica na região do Cariri.